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Estátua de Ebih-Il nu-banda.
Período das dinastias arcaicas, por volta de 2400 a.C.
Antiguidades do Próximo Oriente.
Ala Richelieu / Nível 0 (térreo) / Mesopotâmia arcaica/ Sala 234.
Gipsito (pedra de gesso ou alabastro), lápis-lazúli, conchas.
Pequena obra-prima, encontrada dividida em duas partes, em 1934, pelo arqueólogo francês, André Parrot e sua equipe, no templo de Istar, (deusa do amor e fertilidade, na mitologia Suméria, anterior a mitologia Grega), em Mari, (atual Tel Hariri, cidade na Síria).
A cabeça foi encontrada em 22 de janeiro de 1934, na calçada do páteo externo sul do Templo. E o restante do corpo, no dia seguinte bem próximo dali.
Nu-banda significa, alto funcionário na administração de um estado, superintendente, visto como um pessoa leal, de respeito, confiança do rei, membros da família real, e membros da corte.
A estátua de Ebih-Il nu-banda, se encontra sentado em um tamborete de vime, com as mãos cruzadas e juntas, em sinal de adoração a uma divindade.
Está com torso nu, e usa uma saia longa – “kaunakès” – do estilo sumério, feita com pele de ovelha ou de cabra ou um tecido que imita o velo do animal, com suas longas madeixas.
Tem a cabeça raspada e uma longa barba ondulada, com perfurações para serem incrustadas algum outro material que não foi encontrado.
Os olhos mantiveram suas incrustações de xisto, conchas e lápis-lazúli (do Afeganistão) usado para representar os cílios, as pálpebras, córnea e íris.
O gipso translúcido, da forma na qual foi esculpido o trabalho, dá muita sutileza ao busto, e nos atraia com seu simpático e leve sorriso.
Os pés foram perdidos, mas é visível a peça que fazia o encaixe sobre o saiote.
Na costas da estátua tem uma inscrição que o identifica: “Ebih-Il, nu-banda, (superintendente) ofereceu sua estátua para Ishtar Virile”.
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Fonte: Museu do Louvre